A MATEMÁTICA DO AMOR

Interessante como percebemos que a temática sobre o amor nunca cai de moda, vira e mexe, falamos nisto, adultos, adolescentes, envelhescentes¹, pessoas da melhor ou pior idade que seja, mas é um tema que será eternamente atual e merece consideração.
É preciso cuidado quando refletimos sobre este assunto, pois tenho visto muitas feridas abertas por este sentimento, e que insistem em não cicatrizar.
Sim, insistência é a palavra certa, pois em muitos casos, as pessoas simplesmente se negam a aceitar que o amor se foi, e em uma luta desesperada contra o seu amor próprio que foi extremamente ferido, sempre culpa o parceiro pelas desilusões e pelos erros da relação amorosa.
Mas a coisa não funciona bem assim. Sempre insisto em dizer que o primeiro amor tem que ser por nós mesmos, todo respeito que cobramos de um parceiro, devemos ter pela nossa pessoa, que teoricamente é a mais importante em nossa vida. Não é uma questão de egoísmo, e sim de competência para um futuro sucesso amoroso.
Se partirmos do princípio que uma relação amorosa não é uma equação matemática, compreenderemos que 1 + 1 = 2 na verdade é uma mentira.
Em um relacionamento, 1 continuará sendo sempre 1 independente de existirem 2 em um mesmo espaço.
Se conseguirmos ver sob esta ótica, veremos que existe uma real possibilidade de se ter um verdadeiro amor.
Um grande amor, não é o que escrevem os boêmios embriagados nas letras de suas musicas nem o que lemos em versos de poetas sexualmente mal resolvidos.
Um grande amor não é alguém que se perdeu, e sim, alguém que ainda não se encontrou.
E não se anime, pode ser que ele nunca apareça, vai depender muito da maneira como você aprendeu a se amar, somente assim conseguirá ter compreensão com a maneira que seu parceiro a ama.
Corriqueiramente cobramos um carinho explícito, aquele que podemos ouvir, ou sentir. Mas é um erro, este pode simplesmente ser uma paixão mascarada.
É necessário que saibamos reconhecer que, o verdadeiro carinho pode estar nas entrelinhas e não no soneto em si, e a sabedoria de distingui-lo, somente conseguiremos, observando como declaramos o nosso amor.
Não é fundamental verbalizar as palavrinhas mágicas, e sim que elas sejam declaradas em cada olhar, em cada pequeno gesto, em cada lágrima de solidariedade, em cada ato de defesa que demonstramos aos que realmente amamos.
Quando aprendemos a identificar estes pequeninos detalhes em nossa própria existência, fica mais fácil visualizar o que poderia ser verdadeiramente amor.
Por vezes em nossa vida deixamos passar pessoas que poderiam dedicar-nos este sentimento, mas que não eram agradáveis ao nosso gosto estético, claro, porque quando somos jovens apenas enxergamos a beleza exterior, aquela que acende o tal fogo da paixão, não temos ainda maturidade para reconhecer a beleza que manterá esta chama acesa pra sempre.
Choramos, gritamos e esperneamos quando o “grande amor” vai comprar um maço de cigarros e nunca mais volta. Sofremos e fazemos questão de mostrar ao mundo que fomos rejeitados, buscamos a piedade para que nossa parcela de culpa nesta desunião, se cale.
Mas ela esta lá, e não tem como fugir disso, não existe relação que termine por culpa de uma só parte, neste caso a matemática funciona... rsrs. 50% para cada um na contagem dos erros cometidos. É quando percebemos que na verdade 1 + 1 = 0, ou seja, que aquelas duas partes que nunca se somaram, transforma-se na metade de um grande nada, e assim acaba o que nunca realmente existiu.
Acredita-se que as mulheres são as que mais sofrem de desilusões amorosas, outro grande engano, os homens sofrem muito mais, a mulher tem uma capacidade inata de superação quer seja física ou psicológica, o homem não, este esconde a dor e a fragilidade por trás de sua virilidade, o que não significa necessariamente que ele seja feliz. Bem ao contrário.
Ao longo da vida deparei-me com pouquíssimas mulheres que não superaram uma perda amorosa, em compensação conheci homens, que jamais a superarão.
Assim, depois de decorrer sobre este assunto tão complexo, lhes digo com certeza, que encontrei o meu grande amor, mora onde eu moro, usa as minhas roupas e todo dia me olha através do espelho, sorri e diz que sou a criatura mais linda e importante deste meu mundo.
8 Comentários:
..linda liçao de matematica...bem real..essta matemtica sr.teacher...bjos e continuidade
maria tereza
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maria tereza, às 17 de novembro de 2007 às 12:51
Concordo com vc Cris, o grande amor de nossa vida tem a nossa cara e o nosso nome. Aí começa todo o resto..
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Maria Ercília, às 19 de novembro de 2007 às 11:31
Só tenho que te dar parabens, pela sensibilidade e sua capacidade de expressão.
Beijos
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Patricia Miziara, às 21 de novembro de 2007 às 05:34
Gostei muito , afinal a matemática é essa mesmo. Só vc vai te acompanhar do berço ao túmulo integralmente , portanto viva melhor consigo para viver ainda melhor com alguem. E não dê o controle remoto da sua vida a ninguem . Bjs
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Unknown, às 4 de dezembro de 2007 às 05:06
rsrs a última que havia lido sobre dizia:
"EU LINDA + VOCÊ INTELIGENTE = DOIS APAIXONADOS"
kkkkkkk
Adorei a retomada doa tema eheh
Sempre atual...
http://antoniomartinsmelo.spaces.live.com/
.
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Ton MarMel Advocacia, às 11 de dezembro de 2007 às 22:53
achei mto lindo amiga!!! vc é d++++
e concordo com o q vc disse!!!
o amor tem a nossa cara!!! bjssssssss
parabens!!!!!
((vera))
Por
Unknown, às 12 de dezembro de 2007 às 13:11
[navy][b][i]concordo com vc minha amiga o amor tem a nossa cara!!! parabens!!! vc é d++++ sinto mto orgulho de fazer parte de suas amizades!!!!!
((vera))
Por
Unknown, às 12 de dezembro de 2007 às 13:16
Muito bom, muito bom! Estou adorando todas as suas crônicas. Você consegue traduzir sentimentos tão difíceis de serem descritos... Um abraço de seu leitor,
Eduardo Ritter
Por
Eduardo, às 29 de janeiro de 2008 às 05:43
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